STF: O PRÓXIMO PASSO
ESCRITO POR NIVALDO
CORDEIRO | 14 ABRIL 2012
A revolução cultural
contra os valores cristãos não estará completa sem a liberação das drogas, além
do aborto e do homossexualismo.
Consumada a travessia do Rio Estige, para entregar pessoalmente a Satã as alminhas dos anjinhos portadores de anencefalia, pergunto-me qual será a próxima inovação legislativa revolucionária do STF. Penso que a resposta está nos jornais do dia, especificamente no artigo de Denis Russo Burgierman, publicado na Folha de São Paulo (“Vai fugir da guerra, Dilma”): a questão das drogas ilegais.
Para tornar nosso país um
caos pior que o México falta bem pouco. Só falta mesmo que nos tornemos
oficialmente um Estado narcotraficante, moldado pela admiração e sociedade que
o partido governante tem com as Farc. O autor do artigo é um dos soldados da
causa traficante, todo enrolado nos argumentos sofísticos incapazes de
sustentar o insustentável – a liberação das drogas – e, enquanto tal,
desprovido de relevo.
O que importa nele é a
notícia comentada de que chefes de Estado das Américas estarão reunidos no
próximo final de semana na Colômbia, com a presença de Dilma Rousseff, com um
ponto de agenda explosivo: possível legalização das drogas, como se tenta na
Guatemala, com a desaprovação dos EUA.
A revolução cultural
contra os valores cristãos não estará completa sem a liberação das drogas, além
do aborto e do homossexualismo. É simples assim. Os dois últimos já foram
parcialmente obtidos no STF, em usurpação legislativa digna de uma ditadura
legal . Agora à cidadela final, que só poderá ser feito se aceito pelos países
vizinhos. Esse encontro é providencial para a agenda das esquerdas.
O STF está pronto para
legislar sobre o assunto nos temos demandados pelos mesmos que demandaram o
aborto e a união matrimonial do mesmo sexo. O problema é de ordem diplomática,
todavia: um movimento em falso aqui pode colocar o Brasil como pária
internacional. Por isso é preciso criar precedentes em republiquetas como a
Guatemala, para que a coisa venha num crescente, como naturalidade. E também é
preciso garantir a neutralidade dos EUA, algo um tanto difícil.
A única solução para que o
Brasil não despenque no precipício é tirar essa gente do poder. O voto pode ser
um bom método.
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