A "Igreja do Planeta que Aquece"
| 02 Outubro 2013
Artigos - Ambientalismo
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Teria a seita catastrofista dogmas, teologia, pontífices, mistérios, hereges e Inquisição?
Num
tom de gracejo que apanha aspectos não explicitados da realidade, o
Prof. Larry Bell, da Universidade de Houston, fundador do Sasakawa
International Center for Space Architecture e especialista em
arquitetura espacial, abordou um ponto do qual pouco se fala: o caráter
de “igreja” assumido pelo catastrofismo ambientalista.
O
Prof. Bell escreveu na conhecida revista “Forbes” que enquanto membros
da “Igreja da ONU do Planeta que Aquece” preparavam o 5º Relatório sobre
o andamento do clima global, outros “relatórios blasfemos”
escandalizavam os “piedosos fiéis” da “teologia do aquecimento global
por causa humana”.
Os
representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de todo o mundo
estiveram reunidos em Estocolmo e selaram o texto final do Quinto
Relatório de Avaliação do IPCC (Fifth Assessment Report (AR5) –
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Summary for
Policymakers).
O
novo texto revelado se destina a propiciar as decisões políticas
destinadas a inverter a curva mística e imaterial da “mudança
climática”.
Al Gore e Rajendra Pachauri, Sumos Pontífices da nova religião, saúdam da sacada, após receberem o Prêmio Nobel da Paz em Oslo.
O
problema refletido nos relatórios heterodoxos era saber como os
ministros ambientalistas poderiam cavar provas de que as profecias e
escrituras anteriores não estavam erradas.
Usado pelo IPCC para se justificar, o gráfico “hockey stick” resultou ser falso e/ou cruamente adulterado.
Até
o veterano presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, admitiu que
os dados sobre a temperatura mundial nos últimos 17 anos foram inchados
para obedecer aos ditames da “religião”.
Rajendra Pachauri, então presidente do IPCC. Falsificar os dados se a "religião" pede.
Também
o jornal “The New York Times” reconhece que o fervor pelo “aquecimento
global antropogênico” foi superaquecido. Blasfêmia pura.
E
depois de reconhecer o que todos reconhecem – que nos últimos 15 anos o
mundo não aqueceu – seu repórter Justin Gillis põe o dedo na chaga,
fornecendo-nos a dimensão mística dessa religião: a falta de aquecimento
global “tem algo de um mistério para os cientistas climáticos”.
Engula-se o mistério. O que pode haver de melhor na religião?
E a ciência? A ciência, para quê, se existe a fé “verde”? Viva o mistério!
Aonde, mas aonde foi parar o “aquecimento global”, pergunta o Prof. Bell com certa impaciência na revista “Forbes”.
Uma
resposta altamente plausível seria que os falidos modelos climáticos do
IPCC estavam baseados em exageros. Errados então são os modelos, e não o
clima nem o que fazem os homens!
Mas,
segundo a visão arguta daquele especialista em arquitetura espacial, a
religião aquecimentista quer nos impor uma penitência por causa de nosso
pecado de prosperidade.
Também
o especialista em Física da Atmosfera e professor de Meteorologia do
MIT, Richard Lindzen, em matéria publicada no Journal of American
Physicians and Surgeons, caracterizou o aquecimento global como uma
“religião alarmista”.
Além
do mais, acusou os aiatolás dessa religião de exigir que a realidade se
ajuste a seus preceitos teológicos, ainda que a sociedade tenha que
pagar preços mirabolantes por resultados incertos e improváveis.
Milionário Richard Branson oferece U$ 25 milhões contra o aquecimento global. A nova religião tem Papas, santos e profetas. E os financistas não faltam.
O
aquecimento global (ou seu pseudônimo “mudança climática”, e não é o
único...) hoje é um ‘mantra religioso’, um apelo a uma cruzada de cruz
invertida contra o maior crime que os humanos perpetraram contra a
natureza.
Adotar esse mantra é a penitência necessária para expiar os próprios pecados, disse o professor do MIT.
Soma-se
que Michael Crichton, escritor de novelas de ficção científica como
“Jurassic Park”, já havia resumido a essência do Credo dessa nova
“religião”:
“Nós
pecamos contra a energia e estamos condenados a perecer, a menos que
procuremos a salvação, que agora se chama ‘sustentabilidade’. A
sustentabilidade é a salvação na Igreja do Meio Ambiente, da mesma
maneira que o alimento orgânico é sua comunhão sem Cristo, e a água
livre de pesticidas é a água benta para o pessoal de fé reta.”
Só
falta agora o IPCC escolher mais um Pontífice Supremo e anunciar o
Quinto Evangelho. A humanidade poderá então ser convocada a declarar
diante do tribunal da Inquisição “verde”. Aguardemos as próximas
“encíclicas”...
Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde, a Cor Nova do Comunismo.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/ambientalismo/14563-a-qigreja-do-planeta-que-aqueceq.html
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