NEOMALTHUSIANISMO: O NOVO BICHO-PAPÃO DO FANTÁSTICO
| 16 Maio 2012
Media Watch - Outros
Desmistificada
a campanha do aquecimento global, o programa Fantástico, da Rede Globo,
entra com novo quadro para seguir atemorizando a população, agora com
ideias neomalthusianas.
Não
constitui nenhum segredo o esforço magistral com que a Rede Globo
tentou emplacar a tese do aquecimento global, em notória e estrita
fidelidade aos projetos de governança mundial, a cumprir com leal
disciplina o seu papel de doutrinadora de massas.
A
começar pela divulgação do famoso vídeo de Al Gore, passando por
inúmeros programas exibidos em vários horários para difundir a trágica
ameaça aquecimentista, pela mobilização de ONG's de idoneidade
discutível, pela apresentação de inserções e vinhetas entre outros
programas e culminando especialmente por quadros especiais inaugurados
no horário nobre dominical – quem se lembra daqueles programas de
gigantescos cubos de carbono? - não há a mais remota chance de esta
emissora alegar inocência.
Muito
pelo contrário, mesmo diante de respeitáveis opiniões divergentes e de
todas as mais relevantes evidências, e ainda, mesmo diante da histórica
invasão de hackers que trouxeram ao conhecimento do público vários
e-mails da Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East
Anglia, que faziam parte da comunicação entre influentes cientistas
pró-aquecimento global, na qual mostravam claramente a manipulação de
dados, a Rede Globo - sempre faço questão de frisar: a despeito de seus
pomposamente anunciados “princípios editoriais” - em todas as
oportunidades replicou com novas reportagens pretendentes a desmentir os
ocorridos e desacreditar os cientistas que já a altura eram
pejorativamente alcunhados pelos “aquecimentistas” como “negacionistas”.
Pois,
chegado a termo o embuste, selado com chave de ouro pelas últimas
declarações do Dr Ricardo Augusto Felício, professor de climatologia da
USP, junto à imprensa, em ratificação a anteriores advertências do
respeitável Dr. Luís Carlos Molion, nada mais resta da história a não
ser identificarmos e gravarmos bem os protagonistas disto que se tornou
um verdadeiro crime de estelionato em dimensões mundiais, no mínimo,
para vacinarmo-nos contra novas investidas mal-intencionadas.
Ora,
dignos leitores, mantenham-se vigilantes, pois novas empulhações já
estão sendo anunciadas: refiro-me ao programa do Fantástico intitulado " PLANETA TERRA: LOTAÇÃO ESGOTADA",
a vir ao ar no próximo domingo, dia 20 de maio de 2012, no qual a
gigante da TV brasileira visa alimentar nos seus telespectadores o medo
da superpopulação do planeta, a partir do requentamento das rechaçadas,
rechaçadas e rechaçadas teorias malthusianas e darwinistas, segundo as
quais a produção de alimentos não há de acompanhar o crescimento
populacional, e que os recursos estão em estado de exaurimento.
Vale a pena reproduzir aqui a síntese, tal como redigida pelos seus responsáveis, seguida dos meus comentários:
Somos
7 bilhões de pessoas. Chegamos ao limite do nosso planeta? Afinal,
quantas pessoas a Terra pode suportar? A partir do próximo domingo (20),
você vai acompanhar uma investigação que rodou o mundo. Nossos
repórteres viajaram pelos cinco países mais populosos da Terra. Eles
foram até a África mostrar o continente que mais cresce no mundo e
impacto do aumento populacional.
Meu
comentário: Só sete bilhões? Por favor, acordem-me quando chegarmos aos
setenta! Isto aí não dá nem para encher o estado de São Paulo, mesmo
que cada um dos cidadãos morasse em uma mansão. Bom, mas tomando por
certo que a África seja o continente de maior crescimento vegetativo,
quem disse que ela é o melhor modelo de solução dos problemas da fome,
das doenças e da preservação ambiental?
Como
podemos alimentar, vestir, fornecer água, energia e moradia para tanta
gente? Soluções tecnológicas para gerar energia e produzir mais comida. É
possível tirar bilhões de pessoas da miséria sem condenar o ambiente? A
luta contra as forças de um planeta maltratado. E os esforços para
preservar espécies em extinção. Você vai ver a partir de domingo que vem
em uma nova série no Fantástico, “Planeta Terra: Lotação Esgotada”.
A
jornalista Sonia Bridi visita os países mais populosos do mundo -
China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, além do Brasil - e viaja pela
África, o continente que mais cresce, para mostrar o que precisa mudar e
também algumas soluções sustentáveis que já foram encontradas para
preservar espécies em extinção e gerar energia ou mais comida, sem
maltratar a natureza.
Meu
comentário: que tal a sociedade livre capitalista, sem intervenções
estatais? Uma dica: façam um passeio de foguete – ou acessem o Google
Earth, que é bem mais barato – e constatem que os países
industrializados possuem uma cobertura vegetal bem mais preservada do
que os pertencentes ao bloco comunista ou recém-saídos dele, bem como os
do primitivo terceiro mundo. A área coberta dos EUA hoje é maior do que
no tempo da colonização. Nunca a produção de alimentos foi tão grande –
e continua crescendo!
O
primeiro episódio da série apresenta soluções encontradas pela China e
pelos moradores de Ruanda para garantir o desenvolvimento sustentável
das populações. A repórter mostra como os chineses fizeram para
controlar o crescimento populacional do país com a política do filho
único e, na África, conta a história de Ruanda. O país africano passou
por um genocídio étnico em 1994 e conseguiu dar a volta por cima e
recuperar a qualidade de vida de seus moradores após o massacre. Através
da preservação dos gorilas da Montanha dos Gorilas e do turismo
estrangeiro gerado pelo interesse nos animais, eles geram hoje recursos
que garantem a sobrevivência da população local.
Proibir
as famílias de gerarem um segundo filho e executar a laqueadura forçada
das trompas nas mulheres é a solução? Pois saibam que a China enfrenta
sim, hoje, um gravíssimo problema de ordem previdenciária, pois a
política de filhos únicos provocou uma inversão da pirâmide etária que
está para gerar grandes transtornos econômicos de repercussões mundiais.
Quanto a Ruanda... abrir zôos é a solução? Aff...
Como
se poderá ver, já no primeiro episódio o argumento se pauta pelo
controle limitador da população, a legitimar as pesadas campanhas
contraceptiva, abortista, eutanasista e gayzista que já estamos faceando
em larga escala pelos meios de comunicação.
Jamais
na história Thomas Malthus e Charles Darwin deram uma dentro, a não ser
olhando para o passado ou tomando como modelo a tenebrosa vida dos
animais irracionais na natureza. A liberdade dos seres humanos sempre
estimulou a criatividade, com resultados cada vez mais fantásticos de
produtividade na produção de alimentos, geração de energia, educação,
comunicação, vestuário, transporte, medicina e todos os outros âmbitos
da vida material.
A
grotesca proposta sociológica - estudar a população para manipulá-la
como um um terno jogo de lego - não passa de arrogante cientificismo que
se jacta do alto de sua soberba ignorância e magnificentíssima
insignificância a fim de pretender ocupar um lugar que jamais será seu
por direito: o trono de Deus.
Aqueles
que pregam as teorias malthusianas e darwinistas - que não são outros
que não os coletivistas socialistas – somente têm em mente construir os
seus mirabolantes planos para dominar a sociedade com o fito de viver
nababescamente às custas do trabalho dos demais. Como diz o ditado
popular: “enquanto houver cavalo, São Jorge não anda a pé”. Quem quer
carregar estes tipos nas costas?